Thales Emmanuel, militante da Organização Popular (OPA).
Quando
não souber o que fazer, se reúna. No começo da pandemia, quando o desespero
quis bater à porta da militância, nos reunimos. E olha: acho que a OPA nunca trabalhou
tanto! Foi quando mais avançamos na construção do Poder Popular.
Nas reuniões,
trabalhadores e trabalhadoras se encontram, mesmo com máscara e álcool gel, afinam
sua viola comum, expõem seus pontos de vista, avaliam, definem planos,
recarregam as esperanças. Reunião é o fundamento de toda organização.
No
Trabalho de Base, no entanto, passamos a notar uma infinidade de possibilidades
antes escondidas nas entrelinhas de uma e outra tarefa formal.
No
começo da OPA, uma semana antes de alguma atividade agendada, padre Júlio e eu
costumávamos passar nas comunidades informalmente. Convivíamos com as famílias,
escutávamos suas percepções, suas dores e alegrias, animávamos juntos para os
compromissos assumidos. Desta interação saiam muitas coisas que dificilmente
apareceriam numa reunião formal. Este convívio servia para readequarmos
metodologias e melhorarmos a participação em todas as dimensões.
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